O Grand Hotel La Plage foi um importante estabelecimento hoteleiro construído no Guarujá, SP. O empreendimento ficava localizado na atual Praia de Pitangueiras.
Sua primeira versão, construída em 1893, durou pouco tempo, tendo sido destruída por um incêndio de grandes proporções no dia 17 de novembro de 1897. O Hotel foi reconstruído e reinaugurado em 8 de setembro de 1898.
Na década de 1910, ele foi substituído por uma terceira edificação, projetada pelo arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo. Esta construção foi inaugurada em 8 de junho de 1913.
Alguns acontecimentos ao longo dos anos lhe renderam a fama de ser um lugar amaldiçoado. Foi em sua terceira versão que as histórias começaram: em 1913, o ex-presidente do Brasil, Manoel Ferraz de Campos Salles faleceu subitamente após uma embolia pulmonar. Quase quinze anos depois, em 1928, Francisco de Paula Ramos de Azevedo também faleceu de forma súbita no mesmo quarto do ex-presidente.
Em 1932, Alberto Santos Dumont foi encontrado enforcado no mesmo quarto em que as outras duas mortes aconteceram. No ano de 1949, os irmãos Olímpio e Eduardo Matarazzo foram mortos por um delegado no salão do hotel após uma discussão.
Em 1959, o lugar foi finalmente demolido. No local foi construído um shopping, onde alguns funcionários afirmaram ter presenciado manifestações paranormais.
No acervo do CMU, é possível encontrar fotografias do Grand Hotel La Plage. As imagens, datadas de 1920, integram o álbum "Recenseamento Federal 1920-1921" do conjunto da Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado de São Paulo.





