A trajetória cinematográfica em Campinas

A Cine Produtora Campineira e o filme Fernão Dias

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Primeiro Ato

Anos mais tarde, já na década de 1950 teria início um segundo ciclo do ramo cinematográfico em Campinas. E dessa vez seria Alfredo Roberto Alves, filho de Amilar Alves, que lideraria as produções.

Segundo Ato

A partir de suas experiências anteriores, no ano de 1952 Alves realizou o primeiro filme falado de Campinas. O filme “Falsários”, de média-metragem, trazia uma linguagem que dialogava mais com sua época.

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O dentista de formação foi o responsável pelos curta-metragens “Escola da Fuzarca” de 1949 e “As Aventuras do Dr. A. Venca” de 1950, ambos produzidos com as técnicas do cinema mudo.

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E após assembléias ordinárias e extraordinárias, a Cine Produtora Campineira S/A foi fundada em 1954.

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Um impulso para a constituição de sua coleção foi o conjunto de fotografias da família Magro, doado a V8 por Ciro Pereira Magro. Ele se tornou, então, um verdadeiro guardião da memória iconográfica local, formando uma verdadeira campiniana fotográfica.

V8 tinha uma preferência: colecionar fotos antigas de Campinas. O gosto por imagens teria começado com sua mãe, que reunia postais recebidos da época em que trabalhou na Fonte Sônia. Com o tempo, passou a receber imagens antigas da cidade de várias pessoas, além de outras recolhidas no lixo. Os moradores locais, ao verem estas imagens expostas no estúdio de Silva, confiavam nele a guarda de suas fotografias.

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Destaca-se a atuação das mulheres e crianças nas fábricas, como as de capacetes.




Além de colecionar fotografias, Aristides Pedro da Silva registrou momentos marcantes na história de Campinas.

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