No dia 7 de julho de 1754, foi criado em Campinas o Cemitério Bento, tendo como primeiro sepultamento um escravo de Francisco Barreto Leme. Ali, o Cônego Melchior Fernandes Nunes construiria um jazigo, que, a partir de 1866, seria transformado em Capela de São Benedito.
A construção do referido templo foi realizada pela Irmandade de São Benedito, tendo à frente Tito de Camargo Andrade, conhecido como Mestre Tito, escravo do capitão-mor Floriano de Camargo Penteado.
A Irmandade de São Benedito, embora legalmente constituída somente em 1899, já existia há muitos anos, havendo registros de sua existência ainda na década de 1830.
Construída por meio de doações, há registros de que a Igreja de São Benedito, cujo projeto da fachada foi elaborado pelo arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, foi inaugurada somente no ano de 1885.
No ano de 1897, foi criado o Colégio São Benedito, que funcionou em um prédio anexo ao templo.
A partir da década de 1920, passou a ser solicitado um monumento à Mãe Preta na cidade. Contudo foi inaugurado somente no ano de 1984, à frente da Igreja de São Benedito, durante a gestão do então prefeito José Roberto Magalhães Teixeira.
O Movimento Pró-Estátua da Mãe Preta foi liderado pela Federação Paulista dos Homens de Cor, que teve origem com a fundação, em 15 de novembro de 1903, do Centro Literário dos Homens de Cor por parte da Irmandade de São Benedito.
A Igreja de São Benedito foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC) em 1998.





